quinta-feira, 2 de setembro de 2010

14 dias sem poder passar na calçada

Eu, como cidadã, acredito que todos, sem exceção, temos responsabilidade pelas coisas que nos rodeiam. Principalmente quando somos empresários, responsáveis por um terreno, por pessoas que trabalham conosco, clientes, funcionários, fornecedores, colaboradores e aqueles que simplesmente passam em volta de nosso estabelecimento e utilizam nossa calçada. Devemos cuidar da limpeza da calçada, da faixada, etc.
Bem, eu penso assim. Mas parece que o Sr. proprietário da Grand Cru, na esquina da Bela Cintra com a Tietê não pensa. Essa esquina onde fica a loja deles é meu caminho da roça, pois algumas casas acima fica a escola de meu filho. Eu sou pedestre e o levo no carrinho, pois ele ainda não anda. Pois bem, o sr. proprietário decidiu que não quer que passemos pela frente de sua calçada. Há 14 dias uma obra privada dele na passagem pública me obriga a me jogar, juntamente com o carrinho de meu filho na rua, para seguir o caminho. Ah, você dirá, mas ele está melhorando a calçada. Verdade. Mas ele, se fosse um cidadão que se preocupa com os outros e um empresário responsável,  teria feito uma passarela para pedestres. Faria primeiro uma faixa da calçada, deixando a passagem livre. Depois faria a outra, com a faixa reformada já pronta como passarela.
Todo santo dia que eu passo por lá me vejo sendo ridicularizada por ele e sua reforma egoísta.
O que o sr. proprietário da Grand Cru provavelmente não se liga, até porque ele não está nem um pouco preocupado com os outros, é que eu sou cliente dele. E que isso abala de maneira profunda minha impressão dele como empresário, como pessoa e como fornecedor. Por mais que lá dentro tudo esteja tinindo, reluzente e “chique”, por fora da loja a essência de seu proprietário fica exposta: a preocupação dele com os outros é zero.

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